sábado, 27 de dezembro de 2008

INCRA é o Maior Devastador da Amazônia

Em 30/09/2008

Há algum tempo, através de diversas notas que podem ser encontradas nessas págínas noticiosas que vimos publicando, denunciamos que os assentamentos mal feitos e destinados a pessoas mal intencionadas só têm feito aumentar a devastação e piorar a segurança ambiental. O INCRA, com sua irresponsabilidade e submetendo-se como tem acontecido, aos Movimentos Sociais, falsos paradigmas de organizações do bem, só consegue satisfazer aos falsos profetas da salvação ambiental. Ao contrário do que deveria ser, assume hoje o papel de vilão do desmatamento, de antí-herói da desertificação. É isso, em outras palavras, que anuncia o Ministro Minc, do Meio Ambiente." O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foi o responsável pelas seis maiores devastações realizadas na região Amazônica nos últimos três anos, segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Ele divulgou nesta segunda-feira (29) a lista dos 100 maiores desmatadores da Amazônia, com dados do Ibama."No total, os assentamentos do Incra teriam desmatado 228.208,649 hectares. “Não sou advogado do Incra, mas em cada um desses assentamentos há centenas de pessoas”, defende Minc. "Vamos detonar esses 100 e levar todos a Justiça", acrescentou o ministro. O Incra contestou o fato de liderar a lista de desmatadores e disse que já recorreu de todas as multas que foram aplicadas. Segundo o órgão, os assentamentos existem há dez anos. "A minha hipótese é que esse desmatamento ocorreu em 1998, esses dados não se referem à data atual - disse. O levantamento foi feito com base em fotos de satélite de 1997 e 2006. Na época da criação dos assentamentos, a legislação ambiental era diferente da atual e a reserva legal era de apenas 50% da área. Hoje a reserva na Amazônia Legal é de 80%", disse o presidente do instituto, Rolf Hackbart.Mais cedo, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelou que o desmatamento na Amazônia subiu 133% em agosto, na comparação com o mês anterior. Para Minc, as campanhas eleitorais são as principais responsáveis pelo aumento na área desmatada. Segundo ele, em época de eleição os políticos afrouxam a fiscalização para não perderem votos. Como sugestão para o combate ao desmatamento, Minc defende a criação da polícia do meio ambiente. De acordo com os dados do INPE, calculados a partir de imagens de satélites, 756,7 km² quilômetros quadrados de floresta foram destruídos em agosto – área equivalente à metade da cidade de São Paulo. Em julho, o instituto registrou 323,9 km² de florestas derrubadas. Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento no ritmo de desmatamento da Amazônia em agosto é ainda maior. Atinge a marca de 229% na comparação com agosto de 2007, quando o Inpe registrou o total de área devastada de 230,2 km². A medição utilizada como base pelo Inpe é realizada pelo sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), que identifica apenas os desmatamentos ou degradações que tenham área superior a 2.500 m². Nem todas as áreas desmatadas são detectadas, uma vez que a cobertura de nuvens impede que as detecções sejam exatas.

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