sábado, 27 de dezembro de 2008

Jobin Critica Ação de Ambientalistas Estrangeiros





O Governo Federal, lentamente, mas muito lentamente, mesmo, vem descobrindo que grande parte de ONGs, de intelectuais e de religiosos vem fazendo o jogo de interesses contrários aos da nação, quando albergam projetos indigenistas e de defesa do meio ambiente, não só na Amazônia, mas em outras regiões do Brasil. Sinal disso é a manifestação do Ministro Nelson Jobim, na audiência pública ocorrida no plenário das Comissões, sob o patrocínio da comissão de Agricultura da Câmara.O ministro da Defesa, que a cada dia parece alcançar o status de homem mais forte do Governo, fez duras críticas nesta terça-feira, dia 1º. de julho, à atuação de ambientalistas estrangeiros na Amazônia, com o objetivo de preservar a floresta e evitar a degradação ambiental na região.O ministro disse que o governo não pode tratar a Amazônia como desejam alguns ambientalistas, uma vez que 21 milhões de pessoas vivem na região. "São pessoas que estão com uma agenda fora do Brasil, que destruíram suas florestas e querem cuidar das dos outros. A Amazônia tem que ser algo nosso. Se for considerada como reserva ambiental absoluta, temos que matar as 21 milhões de pessoas que vivem lá."Jobim disse que o PAS (Plano Amazônia Sustentável) do governo tem como objetivo garantir o desenvolvimento econômico da população que vive na Amazônia, aliado à preservação da floresta.“Mutatis mutantis”, as ações de diversos organismos internacionais de defesa do meio ambiente são míopes porque alimentadas de idéias estrangeiras, de pessoas e entidades que enxergam o Brasil de binóculo, sem sentir, o cheiro, o calor e os sentimentos que só a proximidade possibilita.Nem sempre os ideais ambientalistas dessas entidades são puros e desapegados de interesses. O caso do etanol e da cana de açúcar é um caso emblemático. O caso da proibição de exportação de carne para o Mercado Europeu e a crítica ao desenvolvimento do biodiesel, em falsa contrariedade ao interesse de ampliação da safra de alimentos, são outros exemplos. Marina Silva parece que estava demasiadamente submissa aos interesses estrangeiros, mal disfarçados em argumentos ambientalistas.Devagar, quase parando, o Governo parece estar se dando conta de que os interesses nossos são de um desenvolvimento seguro e com respeito ao meio ambiente, mas não um retrocesso oneroso, que faria da Amazônia e de Outras Regiões do Brasil uma espécie de Parque Universal ou Reserva Mundial do Meio Ambiente, sempre a nossas custas.

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